segunda-feira, 5 de abril de 2010

Relativo é, o tempo?


Essa coisa de nunca se ter tempo pra nada é algo tão relativo que a gente acaba ficando sem tempo de pensar sobre o que quer fazer com o tempo. Temos sim bastante tempo, mas para aquilo que achamos que vale o tempo, talvez nem seja o mais importante mas, o que manda mesmo é a vontade, o querer fazer ou mesmo a falta de vontade, o não querer fazer nada, e assim se faz nada com o tempo que se tem mesmo achando que não se tem...

Complexo?

Na real é desculpa pra não ter que fazer o que não se quer de verdade, desculpa pra fugir de algo que não foi colocado como prioridade porque se assim tivesse sido, feito estaria.

Faz tempo que não escrevo por aqui, ainda que em outros lugares tenha escrito, caí na armadilha de usar a desculpa da falta de inspiração, mas hoje decidi e como já diziam os grandes mestres da escrita: a inspiração vem junto com a transpiração...e como eu disse, feito está.

Mas confesso, sou um ser cheio de inspirações e aspirações também, mas quem não é?

Sabe o que me agrada em permanecer com essa coisa de blog? O fato de não ser obrigada a escrever, o não ter que fazer algo contra a minha vontade é magnífico e agradeço cada vez que me lembro de não ter me comprometido a escrever aqui diaria ou semanalmente, odeio obrigações, amo fazer o que tenho tesão de fazer, como qualquer pessoa normal certo?

Errado, conheço alguns que gostam de sofrer, gostam de fazer o que não querem, mas pensando bem acaba sendo certo porque eles acabam gostando do não fazer o que gostam...

Hahaha...

Boa semana pra quem ler, e como já dizia um grande amigo meu, ou pra mim mesma.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Igualdade e os filhos da geração coca-cola.


Sou uma feminista convicta, daquelas que briga quando vê alguma discriminação, também não tão radical a ponto de abandonar o sutiã mas confesso que, depois que engravidei do Felipe, minha opinião mudou sobre alguns assuntos, ou melhor a minha perspectiva mudou. Há muito tempo atrás começou a luta das mulheres para poderem ter direitos iguais aos dos homens, muitas décadas se passaram e hoje as coisas mudaram bastante mas cheguei a uma conclusão: igualdade mesmo, jamais.

Antigamente as mulheres eram criadas pra cuidar da casa, do marido e dos filhos e esse era o seu emprego em tempo integral apesar de não receberem salário e nem terem nenhum tipo de direito trabalhista. As que buscavam realização profissional e colocavam a carreira acima da "sagrada" instituição do casamento eram tratadas com discriminação e não recebiam a mesma quantia que os homens, coisa que hoje ainda acontece em muitos lugares.

Mas o que não se sabia era que mesmo que as mulheres pudessem sair de seus doce lares para irem em busca de seus objetivos profissionais, elas jamais poderiam se desvencilhar de suas tarefas domésticas e nem da responsabilidade de educação e criação de seus filhos, com exceção das madames que tem empregada e babá é claro... Tudo apenas ficou mais difícil, vivemos em uma ilusão de que as mulheres se tornaram independentes quando na verdade ela se tornaram dependentes de um sistema no qual delegam algumas tarefas, absorvem outras e, salvo as exceções, são escravas de empregos que tomam cada vez mais cada segundo de suas vidas deixando muito pouco para sua vida pessoal.

Tenho que admitir que junto com todas essas mudanças os homens também mudaram, muitos hoje ajudam nas tarefas da casa e com os filhos, coisa que antes seria inimaginável, mas até que ponto isso é igualdade?

Hoje mesmo pela manhã me deparei com uma cena que mexeu de verdade comigo. Estava no terminal e ao meu lado sentou uma mulher com sua filha que tinha uns 5 anos de idade. A mulher estava aos gritos com a menina, revoltada porque, segundo ela, não tinha com quem deixar a filha e teve que levá-la ao trabalho. A mãe dizia que a menina era uma desgraça na vida dela, dizia que a pequena não valia nada...tudo isso na frente da criança. O que havia acontecido foi que ela foi mandada embora do serviço pois a "patrôa" não quis que ela fizesse a faxina com a menina junto. A criança andou comendo um queijo caro que era da "patrôa" e ficou gritando enquanto o patrão estava dormindo, e agora ela ia perder o serviço e consequentemente o dinheiro que precisava pra dar de comer à menina. Ela estava ainda mais revoltada pois quando chegaram ao centro a menina lhe pediu um dvd.

Eu fiquei ali imaginando o que estava passando na cabeça daquela menininha de apenas 5 anos, que segundo a mãe quebrava as coisas aos chutes e não obedecia ninguém senão a sua própria vontade, nem bater adiantava, a mãe completava inconsolada. Na hora me veio a imagem de meu filho, que tem um aninho, na creche, sendo "criado" por outras pessoas (as professoras) enquanto a mamãe sai pra trabalhar e garantir o dinheiro para o seu sustento. Isso me assustou demais, a perspectiva de ele se tornar uma "criança problema" pela minha ausência na sua vida.

Digo que minhas opiniões mudaram pois antes dele nascer eu achava que seria fácil continuar tocando a minha carreira e criá-lo paralelamente mas cada dia mais vejo como é difícil sustentar essa situação e abrir mão de estar diariamente ao lado dele educando, ensinando, cuidando. Queria que a licensa maternidade durasse 18 anos, hehehe...

Até que ponto aquela mãe do terminal podia cobrar da menina que tivesse educação se ela mesma não conseguia dar essa educação, e de que outra forma ela poderia fazer pra educar a menina e garantir o seu ganha pão? Me lembrei de uma frase de um grande amigo meu que dizia que a gente só pode cobrar de uma pessoa o que ela tem pra oferecer...

Vivemos em um mundo de desigualdades, pra todos os lados que olhamos podemos ver essa desigualdade estampada mas o que precisamos aprender é lidar com isso da melhor forma, tentar trabalhar menos e ganhar mais pra poder ficar mais tempo com nossas crianças. A geração coca-cola agora enfrenta o desafio de educar as próximas gerações e carrega consigo vários valores que com o tempo se transformarão como tudo, mas que jamais devem ser esquecidos, alguns certamente se tornarão obsoletos mas outros jamais e é preciso saber a medida certa, a dosagem certa, a hora certa, educar é verdadeiramente uma arte. Nem sempre acertamos mas precisamos nos esforçar pra fazer o melhor possível.

Desejo que haja cada vez mais igualdade tanto pras mulheres, quanto para os negros, os gays e todas as minorias que cada vez mais se transformam em maiorias mas, que haja acima de tudo, igualdade para as crianças, a geração internet, celular e fast food tem que ser cuidada, tem que ser ensinada, tem que haver uma tutoria por parte de cada pai que a coloca nesse mundo para que elas não se tornem adultos despreparados pra vida,(o que pode acontecer mesmo assim...) para que aprendam sobre respeito, gratidão, honestidade...valores que estão cada vez mais esquecidos pegando poeira nas prateleiras junto com as fitas VHS e os discos de vinil.

Limpe a poeira e aperte o play antes que seja tarde demais.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Tolerância zero nada é -1!

Faz tempo que ando observando a falta de tolerância com a qual as pessoas andam se tratando. Todos os dias presencio algo e o pior é que já nem fico mais espantada. Hoje mesmo quando entrei no ônibus uma senhora de idade estava gritando com um outro senhor, pelo que entendi ele reclamou que ela furou a fila pra entrar e ela se justificava indignada e aos berros dizendo que era doente e tinha o direito de entrar na frente...

É realmente lamentável presenciar esse tipo de situação mas o pior é perceber que não tinha como ser diferente. Antigamente as pessoas eram criadas para não responder aos pais, não retrucar ao professor, enfim era uma educação onde não se podia revidar digamos assim, tinha-se que aceitar calado a maioria das coisas, isso "mostrava" que você era educado e equilibrado. Foi tanto tempo de repressão que uma hora ia acabar estourando...

Hoje os tempos mudaram e as crianças são educadas para ter suas próprias opiniões inclusive com liberdade pra expressarem essas opiniões, os pais riem e dizem que é a personalidade forte, quando na verdade não sabem o que fazer. Era mais fácil quando se podia calar com algumas palmadas, fácil mas não correto e o pai que pensar em fazer isso hoje em dia que se cuide pois pode ser acusado de maus tratos pela própria prole.

Mas convenhamos, a real é que ta todo mundo de saco cheio de engolir sapo, as mulheres cansaram de ouvir comentários machistas, os empregados cansaram de levar na cabeça calados, os gordos cansaram das brincadeiras maldosas, na boa cuidado com o que você fala porque o que se vê é que na grande maioria dos casos acaba sobrando pra tudo que é lado e nem sempre pro verdadeiro culpado pois talvez o intolerante já nem consiga mais reconhecer que é este.

Watch out!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mais uma vez parar pra refletir

Mais um ano termina e novamente me pergunto que diferença eu fiz nesse mundo? Responda essa pergunta pra si mesmo, não precisa me responder, nem responder pra mais ninguém.

Descubra pelo que você luta? Qual é a bandeira que você levanta? No que acredita?

Se a resposta for nenhuma, ou não sei, está na hora de parar pra perceber que além do mundo dos shoppings e cartões de crédito em que vivemos existe um mundo cruel onde todos os dias milhares de pessoas sofrem com sede e fome, onde milhares de outros são mortos, muitas vezes sem a menor chance de defesa ou mesmo sem nem saber o porque.

O acaso nos agraciou com a sorte de termos nascido um em país onde temos a oportunidade de viver nossas vidas tranquilamente dia a dia nos preocupando apenas com nosso trabalho, nossas contas, nossa família, amigos, escola...enfim um mundinho perfeito que faz com que os reais problemas do nosso planeta estejam em sua maioria longe de nossas vistas, ou quando aparecem podemos apenas olhar pro outro lado e continuar vivendo.

Desejo do fundo do coração que neste fim de ano você pare e reflita sobre a sua vida e se sinta grato por não ter que enfrentar um facão pra defender a sua vida e da sua família.

Se sinta grato e a partir da meia noite de hoje provoque uma mudança dentro de você, devolva a sorte que teve de nascer onde nasceu e estar longe de todo o terror das guerras do planeta fazendo o bem aos teus semelhantes. Pratique a empatia. Seja tolerante. Sorria, abraçe, dê carinho a quem não tem, divida, multiplique...

E nunca se esqueça que podia ser com você, podia ser com a sua família.

Seja uma pessoa melhor a partir de 2010

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Capitalismo selvagem x sonho médio

Esses dias recebi uma mensagem no celular dizendo que eu havia ganho um prêmio de R$7.000,00 por mês até 2014 e um peugeot 307. Mesmo sabendo de cara que era fake, pois eu não participo de nenhuma promoção de empresa alguma, comecei a imaginar o que eu faria com um valor desses.

De cara veio um monte de idéias, como fazer as tatoos que planejo, vender o peugeot porque não faz o meu tipo e construir a minha casa dos sonhos com direito a mesa de sinuca gigante e estúdio de som subterrâneo...isso realmente mexeu comigo, com meus sonhos e o futuro da minha família toda que, certamente, seria influenciado. Consultei o oráculo e descobri que centenas de pessoas já caíram nesse golpe, onde recebem a mensagem que diz que ganharam um prêmio e que devem ligar pra um número x e confirmar seus dados, algumas vezes até solicitam um depósito como taxa de envio do prêmio ou coisa assim.

Acabei constatando que muitas pessoas caem nesses golpes dando aos supostos "gerentes da promoção" seu CPF, RG e muitas outras informações além de comprarem créditos de celular e repassarem os códigos aos golpistas. O que me dei conta é que esse tipo de golpe, que mexe com os sonhos dos trabalhadores é aplicado por pessoas que, não muito diferente desses trabalhadores, buscam alcançar os mesmos ideais. Da casa própria aos mais diversos "luxos" pra poder realizar seus objetivos de vida.

Um golpe aplicado quase de igual pra igual, não fossem as diferenças de caráter.

O filho da puta que aplica um golpe desses nada mais é que um ser que descobriu uma forma fácil de ganhar uma grana, ou de colocar crédito no seu celular sem gastar com isso...o golpe em si mexe com o imáginário do golpeado, faz ele sonhar mais alto, ele treme de emoção e quando se dá conta de que foi enganado na maioria das vezes já é tarde e o que sobra é um sentimento de revolta e ódio.

O ódio que sentimos na verdade não deve ser canalizado ao golpista, e sim ao sistema capitalista no qual ele está inserido, que faz com que ele busque, acima de tudo, ganhar o seu mesmo que pra isso tenha que enganar alguns pobres coitados otários.

E mais que isso, em muitas situações você é o golpista apenas não se dá conta disso, pare e perceba de que lado você está?

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Experiência musical: Doc Propagandhi

Desde a primeira notícia de que o Propagandhi viria ao Brasil, mesmo sem acreditar muito que realmente aconteceria, fui tomada por uma ansiedade tamanha que me fez ficar sem palavras por muitas vezes. Ficamos em casa no sábado e dormimos cedo, pois a vontade de aproveitar aquele domingo tão esperado era muito maior que a vontade de fazer qualquer coisa naquele sábado a noite.

Acordei, e já era domingo, finalmente havia chegado a hora de concretizar um sonho já tão antigo e improvável. Eu, Rodrigo, Ednei e Cácio entramos no carro rumo a Curitiba com um único pensamento em nossas cabeças: nós iríamos ver o Propagandhi tocar naquele dia e sabíamos que nunca mais esqueceríamos o dia 7 de outubro de 2007. Nossa viagem foi muito tranqüila exceto pela ansiedade que a essa altura já tinha tomado conta dos quatro. Fomos almoçar num lugar muito especial e depois iríamos até o local do show, o tal Hangar que ficava ao lado do relógio das flores, no largo da ordem, bem no centro de Curitiba.

Estacionamos o carro e fomos a pé, pois já tínhamos avistado o letreiro do Hangar, foi quando, chegando mais perto da entrada vimos uma van preta que guinchava uma carreta dessas que trazem equipamentos de som, o Ed até brincou:-Olha! Deve ser a aparelhagem do Propagandhi...hehehe.Todos rimos da suposta brincadeira afinal ainda era muito cedo pra eles terem chegado, foi quando a porta da van se abriu e saiu de dentro nada mais nada menos que o Todd(baixista)... Nós quatro ficamos com o coração a mil, fiquei completamente sem palavras, tinha tanto pra dizer e não consegui abrir a boca...enfim...emoção demais para uma pobre mortal asmática...

Todd saiu da van e foi direto pra dentro do Hangar que pras três da tarde tava até muito deserto...e é claro que entramos atrás dele, o que vimos foi com certeza uma cena que jamais esquecerei: estavam todos; Todd, Jord, Chris, Beaver, o produtor da banda e o pessoal da organização do evento. A gente até tentou ficar pra assistir a passagem de som mas o povo da organização não permitiu alegando que seria tudo surpresa,rsrsrs...Tudo bem, pensei, só o fato de ter certeza que eles estavam ali já foi suficiente pra nos fazer sair emocionados e começar a maratona barzinhos até a hora do show.

Tomamos várias geladas, mas sempre intercalando com uma água e sucos pra hidratar porque naquele dia, por incrível que pareça, ninguém queria ficar bêbado pro show, ninguém queria perder um segundo de nada... Ao final da maratona após muitas risadas e depois de termos abandonado o Ed num boteco por questões que me nego a mencionar, entramos no Hangar. Nossos ingressos já estavam garantidos há mais de um mês, por meio de um depósito feito na conta de um dos produtores do evento, tamanha a vontade de ver os caras. Lá dentro, depois de analisar por algumas horas o local e escolher o melhor lugar pra ver o show, ficava acelerada só de pensar no que eu estava prestes a presenciar.

Quando os vi, logo de cara, percebi que estavam todos entrando no palco com uma vontade muito grande de estar ali e ao mesmo tempo com um sentimento de dever cumprido, afinal aquele foi o último show da turnê sul-americana deles. E bem ali diante dos meus olhos, a menos de 2 metros de distância, Cris Hannah tocava sua SG com uma energia que contagiava e me fazia gritar as letras daquelas músicas tantas vezes ouvidas e agora ali, ao vivo... fiquei rouca. Eu olhava pro Jord e sentia a força das pancadas que ele dava naquela batera de 3 tons, ao lado dele o Todd que, como sempre, era o mais eufórico e entusiasmado, mandava muito bem no baixo sem falar no seu vocal que estava animal! Quanto ao Beaver...nem sei, mas acho que foi bom considerando que ele ficou meio ofuscado pelo brilho que os outros tinham, pelo menos pra mim...Ele fez um bom trabalho, pensei, mas logo me veio a imagem do Cris solando e cantando...sem palavras denovo...

O show foi simplesmente animal, mas acabou (como tudo que é bom) muito rápido.Cris tirou a guitar e saiu do palco seguido por Beaver. O público até tentou traze-los de volta, mas era tarde demais, chegava ao fim a tour do Propagandhi... Mas não pra mim!!! Meu coração estava mais acelerado que nunca, mesmo assim fui até o Jord, eu precisava falar com eles afinal o Propagandhi foi uma das bandas que mais influenciou a minha forma de pensar, eles simplesmente me abriram os olhos para coisas muito importantes e com certeza foi a banda que mais fez diferença na minha vida, eu sentia que tinha a obrigação de agradece-los por isso. Fui até o Jord e sem pensar duas vezes pedi descaradamente a baqueta que ele segurava nas mãos, e pra minha surpresa ele me deu, aquela era a hora de falar com ele talvez eu não tivesse outra oportunidade, chamei o Jord e disse: -Thanks for opening my eyes for the truly important things in life and for making a real difference in my life! Thank you! Ele abriu um sorriso lindo e me deu um abraço bem apertado, me agradeceu e bati uma foto com ele… coisa de fã claro...

Com certeza eu não ficaria satisfeita sem falar com os outros, principalmente com o Cris. Subi as escadas e fui pra frente da sala onde estavam, o Beaver e o Cris, foi quando sobe o Todd depois de ter ficado um tempão com a galera batendo fotos e trocando idéias. Fui ao seu encontro e agradeci da mesma forma como agradeci ao Jord por terem feito diferença na minha vida e tudo mais , ele sorriu e agradeceu mas o que estaria por vir era algo que eu não esperava realmente, o Cris estava dentro daquela sala com muita gente ao redor mas ninguém falava com ele, sei lá se a galera tava tímida ou o que, fiquei observando de fora da sala através de um vidro angustiada. O Rô me viu naquela agonia, chegou perto de mim e disse no meu ouvido que era pra eu ir, disse que eu não podia perder aquela chance...

Meio que com dor de barriga de tanta ansiedade eu fui, entrei com o peito estufado cheia de atitude como se fizesse parte da organização do evento pro segurança não suspeitar da minha invasão. Acabou que nem dei chance pra isso acontecer pq passei no meio do povo todo e fui direto até ele, Cris Hannah, I said `Can I talk to you?, and he was like, yeah sure, deve ter pensado que eu queria agarrar ele ou algo assim, de qualquer forma eu estava na frente daquele que é um dos caras com mais atitude Rock n Roll de todos os tempos, e fui logo despejando: Cris I really wanna thank you for making a real difference in my life and for openning my eyes for the most important things in life,THANK YOU! Ele abriu um sorriso, coisa que eu nunca imaginei ver tão de perto na vida, me agradeceu o Feedback e disse que aquilo sim tinha feito a vida dele valer a pena, se ele tivesse alcançado pelo menos uma pessoa e tivesse feito alguma diferença, ele estaria realizado e era justamente o q ele tinha acabado de ouvir da minha boca...Emocionada, abracei o Cris me despedi de todos e saí de dentro do Hangar com a certeza de que aquele havia sido o melhor show da minha vida! PROPAGANDHI ROCK`S!!!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Conceitos moldados por uma américa falida

Somos resultantes de uma colonização forçada que até hoje nos impõe os padrões estéticos e econômicos de um sistema falho e falido. Onde se ganha o Nobel da Paz por enviar mais soldados à guerra e se gasta milhões em árvores de natal enquanto milhares de pessoas morrem de fome ao redor do mundo.
Está chegando a hora da mudança, e não falta muito para que a revolução inicie.

Fique atento! Perceba as mudanças e seja consciente.